Espaço de encontro e de reunião no centro da 'polis' com o olhar fixo no 'cosmos' sempre que o 'chronos' o permite... Trata-se de uma projeto, uma aventura pelo mistério da Palavra e do Verbo que se fazem acontecimento pelas Tecnologias da Informação e Comunicação em Ambientes Digitais.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Bibliotecário 2.0
Deixo aqui duas fontes/motivos de reflexão sobre a nossa atividade com bibliotecários. Vale a pena ler com atenção, apesar de estar em espanhol.
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Decálogo do Bibliotecário 2.0 |
O bom bibliotecário segundo Umberto Eco |
Quaestiones disputatae
No quadro da partilha realizada ao longo do forum da unidade curricular Tecnologias da Informação e Comunicação em Ambiente Educativos, foi possível elencar um conjunto de situações / tecnologias /desafios para as práticas educativas em ambiente escolar.
- Ferramentas proibidas/permitidas. Há uma fronteira ténue e indefinida entre o lúdico e o trabalho quando se trata de ferramentas TIC. O desconhecimento do seu potencial educativo (desconhecimento prático também) leva a que em haja bibliotecas cujo acesso ao facebook, por exemplo, não é permitido. Estas resistências avolumam-se quando faltam sistemas de proteção nos sistemas informáticos das nossas escolas (anti vírus e afins), quando se consideram as TIC um obstáculo ao cumprimento de programas. Educar para saber o viver e o sobreviver nas redes sociais é tarefa prioritária da escola (ver Declaração de Braga (2011), Literacia dos Media)
- Substituição/transformação. A introdução das TIC nas práticas pedagógicas não pode funcionar como um processo de mera substituição dos materiais tradicionais: cadernos, livros, quadro, slides, etc... As TIC apontam um caminho que tem de ser percorrido de um modo que é 'outro'; não é o mesmo de outro modo; é um modo de fazer que torna tudo diferente: é uma transformação, pois o paradigma é novo. Daí que a utilização das TIC na prática pedagógica não possa ser apenas mais um recurso informacional, a par de tantos outros, mas a criação de um modelo de funcionamento, baseado na comunicação fácil e sem fronteiras, na partilha e na permuta de informação e na efetiva transformação da informação em conhecimento, desafio chave para a aprendizagem e o ensino neste mundo 'googleizado' (Ross Todd).
- As TIC e o currículo. A integração das TIC nos curricula ou, mais genericamente, a prática pedagógica com recurso às TIC, favorece aprendizagens e desenvolvimentos em que o aluno aprende a fazer, a testar, a levantar hipoteses e a inter agir com o professor, a quem cabe gerir a situação, estabelecer pontes, funcionar como módulo central de comunicação entre todos.
- Na hora de escolher. O professor que não é especialista em TIC deve possuir uma formação adequada num conjunto diversificado de ferramentas, investindo no conhecimento aprofundado de algumas delas e nunca de todas. A variedade e diversidade de ferramentas não podem funcionar como obstáculo. Há que saber escolher. Daí a importância de um documentos como Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Certamente que dentro de algum tempo terá de ser atualizado.
Tecnologia e Aprendizagens: limites e possibilidades
A
investigação tem demonstrado que a estratégia de acrescentar a tecnologia às atividades
já existentes na escola e nas salas de aula, sem nada alterar nas práticas
habituais de ensinar, não produz bons resultados na aprendizagem dos estudantes.
“As novas tecnologias, por si sós, não ensinam, mas podem ser recursos
inestimáveis”.
As
aprendizagens serão de facto significativas quando o docente enquadrar o
recurso às Tecnologias da Informação e da Comunicação em metodologias de ensino
de efetiva qualidade, “clarificando o que se pretende com a introdução de uma
tecnologia” sendo, para tal, fundamental que este desenvolva o seu sentido
crítico em relação a este “novo” recurso, selecionando e promovendo
experiências aos seus alunos que os conduzam a uma evolução. É muito mais do
que introduzir um adorno para o que já é velho e ultrapassado.
Será tanto
mais significativo o papel das Tecnologias da Informação e da Comunicação como
suporte para a criação de conhecimento, quanto mais invisível se tornar o
computador na sala de aula, uma presença ‘não incomodativa’, um modo de estar
natural para alunos e professores.
Referência Alda Pereira, Aprendizagem e Tecnologias.
domingo, 17 de novembro de 2013
Saber que se constroi
O ponto de partida para estas reflexões é a afirmação de que A
investigação tem demonstrado que a estratégia de acrescentar a
tecnologia às atividades já existentes na escola e nas salas de aula,
sem nada alterar nas práticas habituais de ensinar, não produz bons
resultados na aprendizagem. Daí a interpelação direta e objetiva: que tipo de atividades devem
desenvolver os professores para favorecer a aquisição de conhecimentos
significativos?
É importante termos presente que o paradigma construtivista de aprendizagem, no qual esta problemática encontra enquadramento teórico, faz do aluno o centro das aprendizagens, obrigando-o a reconstruir o seu conhecimento,a apronfundá-lo e alargá-lo. O conhecimento, mais do uma aquisição, é uma construção. Este modo de pensar está patente no modelo proposto por GIJÓN (2006) [Link], conforme o quadro seguinte.
Ensino tradicional
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Ensino do século XXI
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Centrado no professor
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Centrado no trabalho do estudante
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Unidirecional (professor-estudante)
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Multidirecional
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Centrado no ensino
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Centrado na aprendizagem
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O professor ensina
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O estudante constrói o conhecimento
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Aprendizagem individual
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Aprendizagem coletiva
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Ensino presencial
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Presencial e não presencial
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Incorpora muito pouca tecnologia
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Apoiado nas TIC
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Aquisição de conteúdos
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Construção de significados
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O conhecimento está localizado
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O conhecimento está disperso
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Dura um tempo
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Aprendizagem ao longo da vida
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Da teoria à prática
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Da prática à teoria
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Aprendizagem na sala de aula
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Aprendizagem em rede
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É neste quadro de referência que se pode encontrar o caminho de reposta para a interpelação deixada.
sábado, 26 de outubro de 2013
εν αρχη ην ο λογος ...No princípio existia o Verbo...
E o Verbo fez-se Palavra e a Palavra tornou-se Livro
E o Verbo, a Palavra e o Livro fizeram-se desafio.
E a comunicação aconteceu...
Este é o primeiro dia de uma nova aventura pelo mistério da Palavra e do Verbo que se fazem acontecimento pelas Tecnologias da Informação e Comunicação em Ambientes Digitais.
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