segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Quaestiones disputatae

No quadro da partilha realizada ao longo do forum da unidade curricular Tecnologias da Informação e Comunicação em Ambiente Educativos, foi possível elencar um conjunto de situações / tecnologias /desafios para as práticas educativas em ambiente escolar.
  1. Ferramentas proibidas/permitidas. Há uma fronteira ténue e indefinida entre o lúdico e o trabalho quando se trata de ferramentas TIC. O desconhecimento do seu potencial educativo (desconhecimento prático também) leva a que em haja bibliotecas cujo acesso ao facebook, por exemplo, não é permitido. Estas resistências avolumam-se quando faltam sistemas de proteção nos sistemas informáticos das nossas escolas (anti vírus e afins), quando se consideram as TIC um obstáculo ao cumprimento de programas. Educar para saber o viver e o sobreviver nas redes sociais é tarefa prioritária da escola (ver Declaração de Braga (2011), Literacia dos Media)
  2. Substituição/transformação. A introdução das TIC nas práticas pedagógicas não pode funcionar como um processo de mera substituição dos materiais tradicionais: cadernos, livros, quadro, slides, etc...  As TIC apontam um caminho que tem de ser percorrido de um modo que é 'outro'; não é o mesmo de outro modo; é um modo de fazer que torna tudo diferente: é uma transformação, pois o paradigma é novo. Daí que a utilização das TIC na prática pedagógica não possa ser apenas mais um recurso informacional, a par de tantos outros, mas a criação de um modelo de funcionamento, baseado na comunicação fácil e sem fronteiras, na partilha e na permuta de informação e na efetiva transformação da informação em conhecimento, desafio chave para a aprendizagem e o ensino neste mundo 'googleizado' (Ross Todd).
  3. As TIC e o currículo. A integração das TIC nos curricula ou, mais genericamente, a prática pedagógica com recurso às TIC, favorece aprendizagens e desenvolvimentos em que o aluno aprende a fazer, a testar, a levantar hipoteses e a inter agir com o professor, a quem cabe gerir a situação, estabelecer pontes, funcionar como módulo central de comunicação entre todos.
  4. Na hora de escolher. O professor que não é especialista em TIC deve possuir uma formação adequada num conjunto diversificado de ferramentas, investindo no conhecimento aprofundado de algumas delas e nunca de todas. A variedade e diversidade de ferramentas não podem funcionar como obstáculo. Há que saber escolher. Daí a importância de um documentos como Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Certamente que dentro de algum tempo terá de ser atualizado.

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